Todos os dias acordamos
com mil e um problemas tanto de ordem local como nacional, problemas que
parecem inevitavelmente não sair do nosso dia-a-dia.
Dizem que querem refundar
o País, que devemos gerir melhor as nossas economias, não desperdiçar, consumir
de acordo com as nossas possibilidades, ter iniciativa e espírito empreendedor,
se possível poupar, se não for possível até emigrar.
Mas qual é a nossa
vontade? Qual a verdade? Que se pode fazer? Porque não fazer politica
Autárquica?
Fazer política é afinal
funcionar no coletivo, aproveitar todos os descontentes e mudar, identificando
necessidades e problemas, congregando esforços e recursos, mobilizando projetos
e estratégias para a sua resolução dos problemas.
E porque não começar por
resolver os problemas que nos são mais próximos? Usar o propósito do serviço
público, a luta pela justiça nas oportunidades e na qualidade de vida para
todos.
Fazer política deve ser um
ato nobre, que nos permita melhorar a vida te todos, não usando malabarismos
para prejudicar ninguém. A política permite quando bem-feita e com
transparência, obter tudo que como portugueses ambicionamos: emprego,
revitalização económica, inovação e criatividade, acesso à educação, saúde,
cultura, desporto e lazer, preservação do património.
Não tenhas dúvidas se
deves ou não fazer politica, se podes ser olhado de lado, deves seguir a tua
vontade.
A política autárquica é um
bom começo, e se ainda tens dúvidas se deves ou não participar deixo aqui
algumas razões para o fazer:
-Podemos promover a
transparência e a avaliação conjunta das práticas políticas, dos que estão no
poder e no caso de serem eleitos podes dar o vosso contributo sempre positivo
para mudar o estado das coisas.
-Transmitir e dar o
direito de independência a todos os que querem mudar as coisas, que têm um
projecto diferente. Ou seja, impedir que a cor possa impedir a viabilidade de
uma ideia.
-construir projectos
estruturantes realistas, recusando a promoção de intenções programáticas
populistas quase sempre desarticuladas e sem possibilidade prática de
concretização, de propaganda fácil ou roçando a megalomania dos interesses das
lideranças;
-valorizar e mobilizar os
recursos humanos locais, colocando a experiência de vida, a competência, a
indignação, a criatividade para a mudança em lugar do “carreirismo e do
clientelismo”, do medo e da passividade ou apatia;
-enriquecer a campanha
política com princípios de animação socio-educativa e socio-cultural,
encarando-a como uma oportunidade para debater e esclarecer ideias, para
enriquecer e motivar as participações colectivas, onde todos sejam necessários
e funcionem como equipa, recusando as estratégias de puro marketing político e
eleitoral que encenam as lideranças e “mastigam e deitam fora” as audiências
(pois concebem-nas como instrumentos de ascensão política e nunca como
eleitores que é sempre necessário ouvir para modelar e satisfazer
expectativas).
Não podemos adormecer na
submissão…!
Mudar um passo de cada
vez.
Ricardo Santos
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