quarta-feira, 25 de junho de 2014

Solar dos Olivas ou Casa Grande de Casfreires

A Casa Grande de Casfreires deve o seu nome à Ordem do Hospital, que no tempo do rei Dom Dinis era seu senhorio, derivando a sua denominação do original «Casa de Freires».
A  Casa Grande de Casfreires ou Casa dos Oliva uma das construções solarengas da freguesia de Ferreira das Aves, que se impõe na malha urbana pela imponência da sua arquitetura mas também pela memória da importante família que, desde sempre, foi sua proprietária. A presença na região dos Olivas remonta ao século XV, quando, cerca de 1430, D. Pedro de Oliva se estabeleceu na vizinha povoação do Tojal, instituindo um vínculo com o mesmo nome. Não se sabe, ao certo, em que data os descendentes de D. Pedro edificaram o solar de Casfreires Trata-se de um “típico solar barroco da região beirã”, que resulta de “uma campanha de obras de meados do século XVIII que veio alterar a construção primitiva, remontando aos séculos XVI e XVII, de que ainda hoje restam vestígios”.
Este, constitui o núcleo principal de um conjunto arquitetónico formado ainda por lojas e arrumos, atualmente, e no contexto de um projeto de revitalização do solar como Turismo de Habitação, adaptadas a apartamentos.
Não há notícia da existência de capela anexa. No entanto, em frente, localiza-se a igreja, onde se encontra sepultado o Marechal António de Oliva e Sousa de Sequeira e, como tal, com fortes ligações ao solar.
 Foi classificado como Monumento de Interesse Público através da Portaria n.º 162/2013, DR, 2.ª série, n.º 67, de 5-04-2013.
 Os Olivas foram uma importante família cujo prestígio e poder é ainda visível na região, não apenas nas marcas exteriores, de que o brasão da fachada do solar é um dos melhores exemplos, mas também nas importantes obras patrocinadas, como a igreja de Nossa Senhora da Oliva, em Tojal, que foi originalmente a igreja do convento com a mesma invocação.


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